quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A Triste Capacidade de Pensar

Olá! Soa quase como uma apresentação, não é? Isso se deve ao fato de eu, há cinco mil anos-luz, não escrever no meu blog. Peço desculpas. Não foi só tempo, foi falta de inspiração também. Mas, o que justificaria o título?

Acabei de ler uma reportagem em que a crítica foi o centro. Daí já viu: foi confusão pra todo lado. E onde entra o lance da “capacidade de pensar”?

O que acontece é que as pessoas entram em uma de que “se fulaninho falou que é bom, então é bom”, e, com isso, as outras que realmente pensam pagam o “pato” simplesmente por terem seus próprios conceitos. Já perdi as contas de quantas vezes me calei pra não discutir ou ser mal-interpretado.

Além do mais, há aqueles falsos intelectuais, que destroem uma pessoa opinante em questão de segundos com palavras bem colocadas, mas são incapazes de acrescentar algo bom ao tema. É bem mais fácil apenas fazer um comentário.

Nem ouso me colocar num time de pessoas inteligentes, independente do grau de intelectualidade. Ainda sou muito novo, tenho muito que aprender, estou iniciando um mestrado agora, acabei de conseguir ser fluente em outro idioma, enfim, a vida está só começando, mas, também não fico atirando pedra na vidraça como se eu fosse parte da fachada.

Pra opinar tem de ter bagagem, conteúdo. Pra criticar quem opina também. Pobres, pobres. Pessoas que lêem apenas a Wikipédia e se acham o último quadro do Louvre. Mal sabem elas que a vida é muito mais que isso. Por esse motivo, me recolho à minha insignificância, e sigo combatendo essa sociedade aldrabona, vivendo no meu mundo misantropo, tentando achar sozinho as respostas... as respostas.

Que tal se começarmos a construir hoje a pessoa de conteúdo que vai criticar amanhã? Seria ótimo. Mas, desde que redescobriram o dom da oratória (também agora em versão “excritxa”, diria “seu Creyson”), ter conteúdo é secundário. Coitados dos que pensam.

Hey, está vindo mudanças por aí, e eu estou ansioso. Seguindo sempre, sem perder a esperança.

“Conhece-te a ti mesmo, torna-te consciente de tua ignorância e será sábio

Sócrates