sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O Sufrágio

Depois de muito para organizar o blog (não é fácil entender códigos HTML e essas coisas), encontrei tempo para escrever novamente. Não que a vida aqui esteja ocupadíssima no sentido “coisas inadiáveis”, mas, sabe como é, o dia aqui não passa, ele de repente some. O blog está a ter o resultado que eu esperava. Escrever está realmente me fazendo bem.

Bem, pela falta de tempo explicada (ou não explicada) acima, vou escrever sobre o tema “velho” (pois, nos tempos de internet, tudo que tenha mais de 3 dias é assunto antigo): as nossas queridas e esperadas eleições.

O ato de votar é o único direito de cidadão que o brasileiro tem. Num estado democrático de direito, como há no Brasil, é de revoltar que o exercício de nossa cidadania seja exclusivamente o voto. Temos todos os outros direitos roubados (literalmente). Mas, vamos ao resultado dessa briga do mal contra o mal.

O destino às vezes faz diferente e prega peça nas pessoas que não merecem (mas, que sempre ganham tudo o que da vida). A essa hora, tem doce de criança que azedou, pois adoçou, digo, amargou uma votação digna para corruptos (e é o caso) com pouco mais de 1000 votos. Teve outro candidato que durante os últimos 4 anos fez nada, além de ferver, ferver, ferver, até que virou cuscuz, e graças a Deus que não me representa mais em nenhuma casa, pois nada acrescentou à minha cidade.

Tem gente também que, de tão dura que foi a resposta popular ao seu cinismo e inércia durante o seu primeiro, único e último mandato, deve estar escondida, com vergonha, em uma das matas que ela finge que protege. E o do bigode na testa, onde está, alguém sabe? Há também os que estão até massageando o ego do bispo ao implorar para ter de volta a batina. Ai ai, vida cruel, não é mesmo?

Achei que dessa vez foi “dos males o menor”, pois, em minha opinião, saíram os piores e, talvez, entraram alguns que podem fazer valer. Temos agora um novo poeta, que tem a chance de fazer totalmente diferente dos poetas do passado e reescrever a história da “categoria”.

Ironias de lado, é isso que acho, é isso que penso, e sinto por não poder ser mais claro. Vou voltar a escrever com freqüência. Isso é bom demais!

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